setembro 28, 2009

Um ano amando você...

Quem diria que ia passar tão rápido? Eu mesma não imaginava que um pensamento seria a causa da minha felicidade ser uma das maiores do mundo -e é sim!

Tudo começou com um simples olhar, tão distraído e ao mesmo tempo tão fixo. Pensei "Que gracinha!" e então sorri para ele. Ele respondeu "Não, obrigado" e eu fiquei "Ãhn?". Ele deve ter percebido, pois pediu desculpas, "tava viajando". Eu "ah, tá... '-' " e então ofereci o biscoito "quer?", "não, obrigado", aí eu entendi o porquê daquele primeiro "não, obrigado" e ri um pouco tímida.

A partir de então a conversa fluiu normalmente. Fomos juntos um pedaço do caminho de volta pra casa e depois cada um foi pra um lado. Não fiquei triste, pelo contrário, acabara de fazer um novo amigo. Mas, desde o começo eu me encantei por ele. Balancei a cabeça como se o gesto fizesse fugir esses pensamentos e segui meu rumo.

A semana passou assim: conversamos, eu um pouquinho "feliz / empolgada" demais, fazendo até ele se sentir irritado com meu jeito tão doido / espontâneo / extrovertido. Prova disso foi o dia em que estávamos na janela, ele me olhava de um jeito indignado que eu só fui reparar depois, e me perguntou "Você é bem feliz né?", eu respondi "Ahn, acho que sou '-' ". Não tinha me tocado da insinuação da pergunta. Eu sou meio tapada mesmo... =P

Teve um dia na aula de redação que eu tentei ajudá-lo, mas acho que não adiantou muito, quer dizer, ele ficou desanimado. E eu pensei "droga, não quero ele triste assim!" Me lembro de jogar algumas indiretas (bem diretas por sinal) falando que ele era fofo, educado e tal... Sei que teve um dia que a gente "brigou" e eu disse que não falaria mais com ele por sei lá quanto tempo -uma aula talvez. Então ele pegou no meu braço e eu não tive como não sorrir e esquecer aquela bobeira de ficar de birrinha.

O tempo passou um pouco e eu não tinha certeza se o que eu estava fazendo funcionava. Naquela quinta-feira eu tive certeza. Ele espetou minha mão com a lapiseira e doeu um pouco mais do que o normal. Eu reclamei e puxei minha mão, fazendo cara feia. Ele disse "deixa eu ver" e pegou minha mão. Não soltou mais. Meu coração parecia que estava saindo pela boca, nem sei se estava vermelha, mas minhas bochechas queimaram. Parecia que eu estava tendo um ataque dentro de mim mesma, com direito a gritinhos histéricos que ecoavam nos meus ouvidos. Finalmente eu ergui o olhar para ele, que sorriu pra mim. Eu também sorri, talvez ainda tímida. E foi nesse 18 de setembro que tudo começou.

O beijo dele foi o melhor do mundo desde a primeira vez. O toque dele foi o melhor do mundo desde a primeira vez. Ele todo foi o melhor do mundo, desde que eu olhei nos olhos dele a primeira vez. Hoje, passado um ano juntos, eu posso afirmar com toda certeza que sou a menina mais apaixonada e mais feliz do mundo.



Meu amor eu não existo longe de você, já disse milhões de vezes e adoro repetir. Você foi o melhor presente que eu poderia receber de Deus. Você é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Você me completa, é meu tudo, meu lindo, meu melhor sonho que se realizou. Cristopher eu te amo incondicionalmente, eternamente e intensamente.

Beijos, da sua eterna Aninha, Bombom, Ana Carolina, Ana, de qualquer forma, pra sempre sua. ;*

Fernando Pessoa

"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."