dezembro 29, 2012

Feliz ano novo!

Estão dizendo por aí, sabe lá Deus se é verdade-na realidade é só ele a saber mesmo, que nesse período de 2012 nossas almas estão vibrando em quinta dimensão. O que significa que voltamos-nos de uma maneira mais intensa a nossa espiritualidade.
Se isso é fato ou não, eu espero no próximo ano que nós consigamos ser pessoas melhores. Porque só assim 2013 será melhor que 2012. Não estou afirmando que 2012 foi um ano ruim, pelo contrário, para mim foi um ano de muitas conquistas e vitórias. Começou e terminou muito bem -ainda não terminou totalmente.
O que eu estou realmente querendo dizer é, se nós estamos mesmo com nossa espiritualidade à flor da pele, vamos transmitir sentimentos e pensamentos bons. Vamos transmitir luz, paz, amor e perdão. Vamos honrar ao que Jesus disse quando pediu "ama ao próximo como a ti mesmo". Sejamos mais tolerantes, mais gentis e compreensivos. Coloquemo-nos no lugar de outrém. Lutemos com garra pelos nossos sonhos, não desistamos facilmente ao estar próximos da vitória. Agradeçamos por cada bênção recebida. Valorizemos o tempo, este que passa tão rapidamente por nossos olhos e quando percebemos o presente virou passado. Visitemos mais nossos familiares e amigos, sejamos carinhosos e simpáticos. Sejamos mais divertidos, tornemos os ambientes em que chegamos mais leves. Essa tarefa, tão difícil e árdua de se realizar é o que eu desejo para mim em 2013. Mas que, por ter um carinho tão grande por vocês, desejo que alcancem essas vitórias também. Consigam ser mais leves, mais felizes, valorizem tudo o que tem, e realizem todos os seus sonhos. E sempre se lembrem, que quem constrói e faz cada dia melhor somos NÓS. E nossos problemas são do tamanho que nós damos a eles. Que sejamos capazes de analisar grandes problemas e torná-los pequenos problemas, ultrapassando com honestidade e garra cada obstáculo. Porque todos nós somos vitoriosos.


FELIZ 2013! ♥

novembro 11, 2012

Vanity

Eu me sinto realmente estranha hoje. Realmente triste, mas acho que isso está me ajudando a crescer. De outro modo, eu continuaria colocando fim à coisas que nem chegaram a ter um começo.
A vaidade não é algo bom. Não a vaidade de querermos nos arrumar e ficar mais bonitos, para nos sentirmos melhor, mas a vaidade que nos deixa orgulhosos, nos achando donos do mundo. Nós não somos donos do mundo. As pessoas não devem se submeter aos nossos caprichos, apenas para massagearmos nosso ego.
Sorte minha que isso é só uma fase. Acho engraçado como as emoções fluem, vem e vão, como as ondas do mar, como a maré, por vezes as ondas emocionais vêm mais fracas, outras voltam mais fortes. É curioso como de um dia pro outro nos sentimos equilibrados ou desestabilizados. E melhor ainda é saber que estou recuperando minha individualidade, a qual tinha deixado há tempos meio de lado, como aquela tarefa que você fica adiando e nunca faz. Pois bem, me encontrei novamente com minha alma, tenho feito muitas introspecções ultimamente. Tenho deixado aquela velha Ana, tão conhecida por mim, vir à tona. Tenho deixado ela aprender a ouvir e compreender, a falar menos e absorver mais. Está valendo bastante a pena, é sempre bom voltarmos para dentro de nós mesmos para descobrirmos quem realmente somos. 
Há algum tempo me surpreendi me perguntando quem eu realmente era, uma pergunta na qual eu respondia sem titubear. E de repente eu me olhava no espelho e não tinha idéia de que tipo de imagem eu queria passar. Em ataques de rebeldia eu sempre digo que não me importo com o que os outros vão dizer, vão pensar. Mas é importante sim, que a gente se importe. Nós precisamos passar uma imagem para o mundo, vivemos em sociedade, não sós. Então ser uma rebelde, falar e dizer o que bem entender, ser você mesmo ao extremo, todo o tempo, não é aconselhável. Precisamos ter uma postura diante das pessoas. Deve ser por isso que as minhas horas mais divertidas são quando estou só comigo mesma, conversando mentalmente com meus pensamentos e emoções, sem precisar me importar em como colocar as palavras para que elas saiam do modo mais diplomático e compreensível. E posso afirmar com certeza, sempre sai algo bem útil dessas filosofias pessoais.

"Aprender a estar só é uma necessidade que o individuo tem para criar um relacionamento saudavel consigo mesmo.É saber apreciar a propria companhia,não ter medo de acompanhar o seu intimo,entrar em contato com sua a sua natureza,caminhar por um jardim,sentir os pés amassando a area da praia a medida que anda."
(Roberto Shinyashiki)


:)

setembro 19, 2012

Here we go again


Sim, e lá estávamos nós, mais uma vez. Só que naquele momento eu sabia exatamente o que eu queria, eu já havia pensando em todos os discursos possíveis, em todas as possibilidades de dar ou não dar certo. Eu já tinha tentado além do meu limite, estava cansada.
E me pego aqui, pensando em tudo, repassando todo o episódio em minha mente milhões de vezes, como com a intenção de perceber algo que pudesse ter sido diferente e mudasse toda a conclusão da nossa história. Mas você nunca vai mudar não é? Não comigo, pelo menos...
E então vem aquela parte chata de todo rompimento. A dúvida cruel se a pessoa está ou não pensando em você, se está ou não “curtindo” a vida de solteira, depois de tanto tempo juntos. Isso é realmente cansativo e irritante, porque eu não quero pensar nisso. Procurando suas informações eu vejo que as respostas das minhas perguntas estão ali: sim, você está se divertindo, não, você não está pensando em mim. E eu tenho certeza que preferia não ter cometido esse tipo de estupidez, pois é como dizem: quem procura, acha.

And here we go again
With all the things we said and not a minute spent
To think that we'd regret, so we just take it back

Se eu chorei na sua frente? Óbvio. Seu eu gostaria de ter feito isso? Não mesmo. Mas você me conhece suficientemente bem para saber quais são minhas reações emocionais com situações delicadas. As lágrimas foram legais comigo, porque elas não caíram tanto. Minha voz e meus olhos estavam marejados, eu falava com meu coração. Você simplesmente concordou com tudo. Disse “amém” para tudo. Talvez não imaginasse no que sua mancada idiota iria resultar, mas talvez também, quisesse isso. Só estava esperando eu dar o pontapé inicial.
Quase três semanas se passaram desde então. As coisas não mudaram muito pra mim. Sim, é verdade que estou curtindo a minha vida de solteira também, mas existem aqueles momentos chatos, tediosos e irritantes de sentir falta. Sentir falta do abraço, de estar junto, do carinho. Mas isso não existia mais, existia? Estávamos tão desgastados, parecíamos nem notar, mas o tempo acabou nos sabotando e nos mostrando que sim, isso precisava terminar.
E aí eu consegui fazer a coisa mais imbecil da minha vida. Eu te liguei ontem à noite, pra quê? Pra dizer que sinto sua falta, pra dizer que às vezes fico pensando em você e no que está fazendo, com quem está. Deus, eu quero cavar minha própria cova ou o quê? Deve ser isso que está faltando, preciso acreditar mais, preciso colocar mais força nisso. Não estou fazendo direito.

These words and hold our breath
Forget the things we swore, we meant
I'll write you just to let you know
That I'm alright
Can't say I'm sad to see you go
'Cause I'm not (no, I'm not)
Well, I'm not

No outro dia você me chamou em uma conversa. E eu disse as coisas que deveria ter dito antes, mas não tinha conseguido. Só que não fazia mais sentido. Foi bom ler que você sente minha falta, mas seria melhor eu ter ficado quieta no meu canto. E depois dessa conversa eu senti que seria uma das últimas vezes que conversaríamos antes de um longo período sem contato.
Ontem faria 4 anos que estávamos namorando. E no sábado fará um mês que terminamos. Ninguém disse que seria fácil, às vezes esse percurso me parece tortuoso demais até. Como se eu estivesse em alguma aula aeróbica juntando todas as minhas forças pra continuar com o mesmo ritmo e de repente, minha respiração vacilasse e eu desistisse. Só que ao mesmo tempo eu tento manter a resistência, eu estou consciente de que não quero cair, e que não vou cair. Eu só queria que o tempo passasse mais rápido às vezes, pra deixas todas as memórias em algum lugar obscuro, no meu inconsciente. Mas isso é praticamente impossível...
And here we go again
With all the things we did and now I'm wondering
Just who would I have been to be the one attached
At all time to your hip
Forget the things we swore, we meant

Esqueça: o passado não voltará só porque você sente falta dele. Se a dor é inevitável, o sofrimento é opcional. São os dois “mantras” que eu tenho praticado diariamente. Não está parecendo tão difícil, mas eu não estou ajudando com certas atitudes como ficar fuçando sua vida em todos os lugares possíveis. Eu não me arrependi da minha escolha, achei mesmo que nosso tempo terminou. Não vi atitudes suas que correspondessem a uma vontade de fazer dar certo. É quase como aquela frase “quando um não quer, dois não brigam”, mas nesse caso é “quando um não quer, dois não namoram.”
Está sendo ótimo esse tempo pra mim. Estou me redescobrindo, revendo atitudes, curtindo lugares que eu quase não ia mais. As coisas estão realmente se encaminhando. Vai chegar uma hora que toda essa maré vai passar, e eu vou estar tão distraída aproveitando meus dias que nem vou reparar mais em quanto tempo já se foi. Até lá, continuo aqui, exercitando minha paciência.
Um mês hoje. Estou sentindo sua falta, de novo. Estou me sentindo vazia, pelas coisas que fiz, e ao mesmo tempo acho que foram necessárias para o meu próprio aprendizado. Não foram totalmente ruins. Foram divertidas, engraçadas. Mas me remetem à você, à sua habilidade de me fazer sentir única, especial. Seu carinho. Coisas que não existiam mais. Coisas que ficaram no passado. 

I'll write you just to let you know
That I'm alright
Can't say I'm sad to see you go
'Cause I'm not (no, I'm not)
Well, I'm not

Mas agora, eu quase já nem olho mais pra trás. Sigo meu caminho olhando para frente, para um futuro que se torna presente a cada passo que dou. Daqui um tempo, tudo isso vai passar, eu quase nem vou mais me lembrar...

setembro 07, 2012

Do you know this girl?

Sabe aquela garota que já te falou várias coisas engraçadas, mas que às vezes passa dos limites? Ela se tocou disso, e queria te pedir desculpas por cada palavra rude, idiota ou obscena que ela te disse. Isso não é realmente do feitio dela. Sabe? Falar essas coisas inconvenientes. Olhando conversas, conselhos, ouvindo amigos, ela percebeu que precisa mudar isso. E vai fazer de tudo pra tirar essa outra máscara, tão entranhada em seu rosto. Ela não faz idéia de como isso começou, mas ela já tem uma previsão de quando isso vai "começar a acabar" e é agora. Ela vai tentar falar as coisas de maneira mais suave, menos impactante, não com tanta sinceridade imposta.
Isso veio com algum medo de não conseguir se defender do mundo? Como isso veio parar nela? E porque tem que atingir as pessoas que ela mais se importa? Bom, vamos começar a dar m jeito nisso e JÁ.

:)

setembro 03, 2012

Better late than never

É como eu te disse ontem, aquele furacão de sentimentos vindo de uma só vez, que me faziam prender a respiração involuntariamente e querer fugir foram embora. Simplesmente, foram seguidos de uma calmaria curiosamente normal e conhecida. Estranho?
A história então não teve o fim mirabolante que ela imaginara. Desde um conto de fadas até o pior fiasco possível, a conclusão ficou entre o normal e o bom. A espera foi meio chata, aquelas horas pareciam passar mais devagar que todos os anos. E aqui estamos nós de novo, vivendo nossas vidas surpreendentemente normais.

agosto 26, 2012

Morfina

Quando sofremos uma grande perda ou decepção amorosa (Não como a morte, mas sim um rompimento. Como morte eu não sei realmente como seria.) principalmente se for a primeira, perdemos o chão. A dor é indescritível, insuportável e requer tempo para diminuir e cicatrizar. E então aprendemos a controlar a ansiedade, ser mais pacientes eu diria até de maneira forçada, porque não há nada que se possa fazer a não ser isso. Você pode sair com seus amigos, distrair-se por algumas horas, mas sempre que estiver sozinho, a dor vai sorrir maldosa e se apossar do seu corpo. E aí, meu amigo, deve ser como aquele ditado: se você não pode vencer seus inimigos, una-se à eles. Ou tente fazer como eu se quiser, acreditar que existe uma força maior que te protege, aceitar todo tipo de apoio dos seus amigos, porque é nessas horas que percebemos quem realmente se importa conosco. E depois de dois meses você já está praticamente recuperado, já nem pensa tanto no término, já beijou ou curtiu outras pessoas. Cada pessoa deve ter seu tempo próprio para isso, para mim eu diria que foram realmente dois meses. Mas, tome cuidado. Porque se a pessoa entrar em contato de novo, ela ainda pode te fazer cair, sucumbir e voltar atrás. Não que isso seja uma coisa ruim, não foi no meu caso. Passei momentos maravilhoso, é verdade. No começo eu não tinha muita noção se o que estava fazendo era por medo da dor, se o amava realmente ainda. Nos primeiros meses eu ainda não estava totalmente feliz. Mas depois de um ano e meio, tudo voltou a ser como era antes. Só eu que não: estava mais madura, mais sensata, menos sonhadora, mais realista. E isso eu vou te dizer, foi a coisa boa que veio com o primeiro rompimento. 

Porque no segundo rompimento, há alguns poucos QUATRO dias acreditem, as coisas foram bem mais fáceis. Óbvio, eu chorei, fiquei chateada, mas aquela dor já conhecida da primeira vez não me afetou como antes. Era como se fossêmos velhas conhecidas e eu, como anfitriã, convidei-a a entrar, tomar um chá e bater um papo comigo. A dor, meio desconfiada, me fitava com olhar duvidoso, mas aceitou a gentileza. E ela não tem certeza sobre quanto tempo vai ficar, quanto vai me afetar. Talvez tenha notado que eu aprendi a lição da primeira vez e agora só se tornou uma visita passageira, que quase nem se nota. Como se tivesse me injetado uma dose de morfina, ou qualquer vacina contra ela mesma. E agora, talvez algumas lágrimas rolem de vez em quando, mas com certeza meu coração está em paz e agradecido por ter encerrado as coisas bem, sem dores, brigas ou raiva. E em breve talvez ele esteja forte o suficiente para um contato amigável.

:)

Fernando Pessoa

"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."