junho 11, 2008

Frustração

Sempre não dá, sempre quando eu quero não pode, tem algum compromisso. E hoje, mais uma vez. Mas essa vez foi, com o perdão da palavra, foda. Tava a fim de passear, esquecer do tempo. Não. Tinha que voltar pra casa. E o que aconteceu? Quando descíamos a rua, foi embora. Maldita, eu poderia ter ficado lá, experimentado a blusa fofa e a saia preta, e poderia ter experimentado a sapatilha fofa com fivela. Mas não. Tinha que voltar. E SIM EU ESTOU BIRRENTA FEITO UMA CRIANÇA DE CINCO ANOS! E não sei porque. Mas estou curtindo isso. Droga, droga, droga, droga. Eu juro pra mim mesma que eu vou sair um dia e me dar um banho de loja. Mas O banho. Vou até escrever. DROGA! ¬¬

junho 04, 2008

Lições

Aprendi a ser ficar sozinha.
Aprendi que há desejo sem amor.
Aprendi que mesmo que demore, nós podemos controlar nossos sentimentos,apesar deles durarem para sempre.
Aprendi que sem meus amigos eu não consigo unir forças contra dificuldades.
Aprendi que a vida nos dá lições cruéis, mas também nos recompensa com momentos maravilhosos.
Aprendi que se não houver paciência não há harmonia.
Aprendi que uma mentira vestida de verdade sempre tentará enganar.
Aprendi a ser tão sincera que já nem sei se é qualidade ou defeito.
Aprendi que há muita diferença entre amar e apaixonar-se.
Aprendi que a paixão só parece mais forte que o amor, ela só é mais intensa.
Aprendi que posso ser tão doce quanto rude.
Aprendi que sou tão teimosa quanto tolerante.
Aprendi que posso mudar minha opinião em dois segundos.
Aprendi que quanto mais transparente mais vulnerável.
Aprendi que existem coisas que nunca mudam e coisas que mudam sempre.
Aprendi que a vida é um grande aprendizado e mesmo que eu morra amanhã ou daqui cem anos não aprenderei tudo.
Aprendi que escutar é importante.
Aprendi que falo demais.
Aprendi a me arrepender das coisas que não fiz.
Aprendi que uma boa noite de sono resulta em um dia produtivo e maravilhoso.
Aprendi que colocar a carroça em frente aos cavalos é equivocado e arriscado demais.
Aprendi que qualquer sofrimento pode ser amenizado.
Aprendi que certas lembranças é melhor esquecer.
Aprendi que a dor é companheira de todos.
Aprendi que mudanças são necessárias.
Aprendi que nem tudo dura para sempre.
Aprendi a viver um dia de cada vez.
Aprendi a me perder e depois me encontrar e não o contrário.
Aprendi que sonho não tem idade.
Aprendi que o que parece ridículo aos outros é agradável à mim e vice-versa.
Aprendi que frases feitas tem menos valor que as frases criadas.
Aprendi que espontaneidade é tudo de bom.
Aprendi a parar de procurar e deixar que venham até mim, sejam coisas ou pessoas.
Aprendi que o otimismo nos dá força para andar metade do caminho.
Aprendi que apesar de tudo isso, serei eternamente leiga, uma mera aprendiz.

junho 02, 2008

Divã, 1999/2000 até os dias atuais.

Voltando da aula hoje pela manhã (mais ou menos meio-dia), comecei a pensar na vida, literalmente. Como se um filminho passasse na minha mente. Porque cargas d'água não faço a mínima idéia, mas é melhor eu me acostumar com reflexões espontâneas, parece-me que irão se repetir.

Se minha memória não falha, desde a quarta série (talvez terceira) eu sempre corria atrás de minhas (supostas) amigas. Eu desejava tanto ser aceita naquele grupinho fechado, vê só! Com nove anos as panelinhas já existiam. De certa forma sim, fiz parte daquele grupo embora sempre ficasse com os piores papéis nas brincadeiras. Só que eu aprendia a gostar deles e no final das contas pra mim eram os melhores que eu poderia ter. Sim, eu sabia muito mais do que elas porque eu pesquisava e corria atrás de tudo que tivesse os assuntos do meu interesse. Exemplo? Spice Girls. Eu "era" a Mel B. Não preciso citar mais nada.

Até a metade dos meus onze anos eu continuava correndo atrás das minhas supostas amigas. Olhando de cima hoje, eu realmente era uma criança doce. Desconfiada, quieta, e por muitas vezes amedrontada. E tão inocente! Com doze anos eu ainda levava uma pequena lancheira vermelha para a escola, não daquelas de plástico, mas umas da Sadia que saíram na época. E achava aquilo o máximo. Um dia uma garota -dessas supostas amigas- me perguntou porque eu ainda levava aquilo para o colégio. Riu e disse que era brega. A partir desse dia passei a levar a lancheira dentro da mochila. Depois de um tempo nem lanchava mais. Fui no aniversário dessa menina na casa dela. Dormi lá. E lógico, excluíram-me. Mas não porque queriam, e sim porque eu não fazia parte de tudo aquilo e ainda estava convicta que fazia. A culpa não foi inteiramente delas -digo inteiramente porque elas gostavam de censurar meu jeito pelas minhas costas e depois fingir que estava tudo bem.

Levou um grande tempo ,eu diria, pra eu aprender que nem sempre procuramos as coisas no lugar certo. E que quando paramos de procurar elas vêm espontaneamente. Posso contar nos dedos as amizades que fiz na escola e que tiveram um significado pra mim. Algumas permanecem até hoje e espero que continuem durando! São pessoas extremamente especiais.

Casualmente eu era uma criança anti-social, e até hoje continuo por vezes com essa mania. Quando não tinha amigas para brincar de boneca, brincava eu sozinha. Me descubro conversando com três ou quatro pessoas ao mesmo tempo, mas no fim das contas sempre pego o ônibus sozinha, sempre chego em casa sem companhia porque em cidade grande todo mundo mora longe. Algumas amizades são temporárias e surgem de uma necessidade social de comunicação(famosos colegas). Minha colega chegou pra mim hoje de manhã e perguntou "Por que você não veio no sábado? Se você estivesse aqui eu tinha ficado até o fim do Projeto." Se eu estivesse lá.. De certa forma eu fiz falta, e ainda de certa forma, me senti bem de ouvir isso.

Mesmo assim sei que me acostumei a ser uma pessoa "sozinha" que não se apega muito fácil de começo porque a vida me ensinou assim, eu aprendi assim com ela. E sabem de uma coisa? A Denise tem razão... Quanto mais bonito é um homem mais burro ele é. Sendo senso comum ou não, passei por essa experiência. E no meu caso essa idéia aplicou-se direitinho. Só faltou citar o cachorro, safado, sem-vergonha, que serve apenas pra ser usado que nem uma roupa. Veste-se e depois que usa joga pro cesto de roupa suja. Demais né? #D Tá Ana e o que isso tem a ver com o que você estava falando até agora? Pra dizer a verdade? Nada. Abêsolutamentê! XD

Kiss =*

Fernando Pessoa

"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."