abril 25, 2008

Ciúme

Algo que desce dificultosa e amargamente pela garganta. Quando chega ao estômago cai como uma bigorna. Você sente vontade de chorar, gritar, espernear, dizer coisas horrendas para todos em volta -ou apenas o seu alvo sentir toda a dor que você está sentindo. Mas uma angústia tremenda toma conta de seu raciocínio e você não consegue pensar em nada. Desviar o assunto dói, então o melhor mesmo é esvaziar a mente. É uma dor estranha, que deixa seqüelas graças à imensa ira que causa. E a única coisa que se é possível fazer é ficar em silêncio, refletindo. Porque falar também causa dor, como se precisasse de um tremendo esforço. E por último a ressaca. O sentimento bucólico e nostálgico, quase melancólico.

E eu precisava estudar minha apostila de H do B. Droga.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ciúme nem sempre é fundamentado...

Fernando Pessoa

"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."