julho 27, 2008

Reforma

Pessoas têm momentos, têm humores, têm crenças e pensamentos.
Todo mundo é diferente de todo mundo e ninguém é igual a ninguém. Redundante, mas verdadeiro.
Todo mundo compara sentimentos, mas cada pessoa sente sua dor a sua maneira.
Cada pessoa tem um jeito de lidar com determinada situação e isso não quer dizer que um dê mais importância que o outro.
Certas situações implicam em lições difíceis. Sentimos vontade de desistir, de chorar, de bater, de gritar, de machucar e até de matar ou de morrer. A morte sempre parece a solução mais óbvia e mais fácil. E apesar de termos medo da morte, somos covardes com a vida. Inventar alguma desculpa esfarrapada sempre vai ser mais fácil que encarar o problema de frente. Porque sentimos medo, sentimos preguiça, indisposição ou desânimo. Até lutar pelos nossos sonhos se torna um problema.
Criamos uma visão pessimista de mundo. E alguns otimista até demais, chegando a ser sonhadora. A verdade é que temos que manter o equilíbrio entre a realidade e a auto-confiança. Se um ego for tão grande que não caiba dentro do corpo do próprio dono, temos uma enorme auto-confiança, que geralmente esconde a pior insegurança. Se reclamamos de algo supérfluo, estamos fazendo parte do grande círculo vicioso que é o senso comum. Para o senso comum as coisas sempre serão coisas e ponto final. Elas nunca vão mudar porque surgiram assim. As pessoas tem que ser o que são, e não o que os outros querem que sejam. Nós temos que criar nossos valores, nossas opiniões, nossas críticas. E não devemos ter medo de ser censurados, escrachados ou de ouvir risos estridentes invadindo nossos ouvidos. Colocar a cara a tapa faz do cara mais covarde o mais corajoso.

Um comentário:

Anônimo disse...

adorei esse post. s�rio, disse tanta coisa de um jeito sutil. ou n�o t�o sutil. :) j� � a terceira vez que leio ele inteiro, haha. :O
:*

Fernando Pessoa

"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."