Aproveite ao máximo o agora. Não perca tempo, ele é precioso demais. Uma vez passado, não tem como recuperá-lo. Seria o máximo poder viajar no tempo né? Poder corrigir o passado... Mas vários filmes nos mostram que mexer com o tempo pode ser uma coisa perigosa.
Mudando um pouco o foco para o início do texto. Deveríamos ter menos medo de arriscar, de se jogar nas situações da vida. Deveríamos? Mas e o que fazemos com as experiências passadas? As que trouxeram só decepções e dor? Frente a uma situação parecida, deveríamos ignorar nosso senso de perigo? Só se voltássemos a ter o espírito de uma criança. Que na sua inocência, tem muito mais coragem e fé que todos nós. Porque sua inocência é tão grande que anula qualquer tipo de perigo. Ela é segura.
Porém, porém... A gente deixa essa inocência pra trás. Vêm testes, provações, decepções. Dores. Dores chatas, cruéis. Que dilaceram, enfraquecem, nos deixam impotentes. Marcam nossa vida, deixam uma cicatriz. E aí como é que vamos conseguir entrar de cabeça de novo em qualquer coisa? Pisamos em ovos sim, porque temos senso de segurança. Passamos alguma coisa parecida e aprendemos, e não queremos sentir aquela dor horrível de novo. Por isso o cuidado.
Mas... Nenhuma pessoa é igual a outra. Nenhuma situação é igual a outra. Então temos a escolha, de ter cuidado e deixar as coisas acontecerem de uma maneira controlada e segura, ou... Se jogar. Porque dessa vez pode ser que o que te espere lá embaixo nãos seja concreto bruto. Seja uma pilha de travesseiros. Seja neve fofinha. E quando você olhar pro lado, alguém se jogou junto com você.
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